quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Tendências para o E-Commerce em 2011

Blog do E-Commerce

Nem bem 2010 acabou e já estamos falando em 2011. Na Internet é assim mesmo, a velocidade exige agilidade em uma corrida que não para nunca e está sempre apresentando novos desafios. No comércio eletrônico não é diferente, um dia nunca é igual ao outro e a pesquisa por tendências e novidades já começa nas primeiras horas do dia. Por isso, já é possível fazer algumas projeções em termos de tendências para 2011, que promete muitas novidades e mudanças de táticas, principalmente no que diz respeito ao marketing e logística de entrega.
 
Plataformas de e-commerce mais sofisticadas

As plataformas de e-commerce deverão incorporar cada vez mais recursos em 2011 transformando-se em sistemas altamente interativos e proporcionando uma melhor experiência de compra para o usuário. Nas plataformas open source, o Magento deverá consolidar sua liderança e promete novidades ainda no primeiro trimestre. Em termos de plataformas alugadas espera-se uma adaptação dos sistemas atuais às necessidades de um processo profissional de SEO, uma vez que muitos sistemas de comércio eletrônico que estão disponíveis no mercado atualmente ainda são bem precários neste quesito. Outra reivindicação dos lojistas virtuais que utilizam este tipo de solução para criar suas lojas será certamente a inclusão de funções de interatividade com as mídias sociais nas plataformas de aluguel.

Profissionalização da administração de lojas virtuais

A época em que a “menina da contabilidade” era designada para administrar a loja virtual da empresa faz parte do passado. A gestão de e-commerce é coisa séria e exige cada vez mais pessoal qualificado para o desempenho das diversas tarefas que envolvem a rotina do varejo virtual. A especialização em áreas como marketing digital e logística passarão a ser cada vez mais exigidas e o conhecimento e engajamento nas mídias sociais também passará a contar como diferencial na hora da escolha do profissional nesta área.

Mais atenção a logística de entrega

A logística deverá ter uma atenção especial do mundo do comércio eletrônico em 2011. A perspectiva de um apagão de entregas no Natal de 2010 já deixa muita gente sem dormir e pode macular a boa imagem que o e-commerce brasileiro construiu até agora. Por isso, é certo que os pequenos e médios players do e-commerce voltarão seus olhos para outras formas de entrega que não os Correios para não correrem o risco de ter sua imagem prejudicada junto ao público por atraso na entrega das mercadorias. Os grande players deverão buscar melhorias em suas estruturas próprias, o que deixará a competição ainda mais acirrada.

Ainda mais importância para o SEO no E-Commerce

O marketing de busca está migrando com muita forma para a busca orgânica. A cada ano a receita de links patrocinados do Google vem caindo entre 12% e 15% em função da baixa qualidade das landing pages dos links patrocinados. Por isso já em 2010 constatou-se uma procura muito grande pelo serviço de SEO – Otimização de Sites Para Ferramentas de Busca – em lojas virtuais. O varejo virtual deve investir cada vez mais nessa tecnologia e para isso irá buscar cada vez mais a capacitação de profissionais nesta área para atuarem no dia-a-dia dos negócios.
Marketing nas redes sociais em alta

O que parecia grande em 2010 ficará ainda maior em 2011. O marketing nas redes sociais ficará cada vez mais intenso e sofisticado exigindo muita criatividade e tecnologia para enfrentar os novos desafios. O marketing em mídias sociais ganhará uma expressão ainda maior que já tem hoje e certamente será o diferencias em termos de marketing digital em 2011. Uma atenção especial deverá ser dada ao Facebook que promete ser a bola da vez em 2011. O Twitter também promete novidades em termos de marketing, mas ainda faltam detalhes que possam justificar uma aposta nessa ferramenta.

SP: compras pela internet superam as realizadas em shoppings, revela pesquisa

UOL Economia

As compras pela internet superaram as realizadas nos shopping centers da Grande São Paulo. De janeiro a julho, o comércio eletrônico brasileiro faturou R$ 7,8 bilhões, contra R$ 7,2 bilhões dos shoppings.No período, o e-commerce registrou crescimento de 41,2%, em comparação com os primeiros sete meses do ano passado.

 

Os dados fazem parte de um estudo realizado pela Fecomercio-SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), em parceria com a e-bit, e divulgado nesta segunda-feira (27).

Somente na RMSP (Região Metropolitana de São Paulo), as vendas pela internet movimentaram R$ 1,25 bilhão de janeiro a julho, alta de 29,3%, frente a igual período de 2009. Somente no sétimo mês do ano, esse setor do varejo foi responsável por 2,3% do total das vendas.

“Estima-se que o comércio eletrônico cresça na ordem de 30% ao ano e, se isso acontecer, nos próximos dois anos as vendas desse segmento tendem a superar as de lojas de departamento e de móveis e decoração. O comércio eletrônico deixará de ser, no futuro, a nona força do varejo paulista para ficar em sétimo lugar”, explica o diretor-executivo da Fecomercio, Antonio Carlos Borges.

A expectativa é que as vendas on-line devem fechar o ano de 2010 com faturamento de R$ 14,3 bilhões, uma expansão de 35% em relação ao ano anterior.

Faturamento do varejo

Considerando lojas físicas e virtuais, os dados indicam que o faturamento total do varejo na Grande São Paulo, entre janeiro e julho, atingiu R$ 55,62 bilhões, o que representa um crescimento de 10%, no confronto com 2009.

No período, as lojas de eletrodomésticos e eletroeletrônicos registraram as maiores altas no varejo da Grande São Paulo, com expansão de 23,8% nas vendas, frente ao mesmo período do ano passado. Em seguida, aparece o setor de vestuário, tecidos e calçados, com crescimento de 15,7%.

Os supermercados apresentaram alta de 4,7% na mesma base comparativa, atingindo o maior faturamento do varejo, de R$ 18,98 bilhões.

Sobre o cenário em 2010, a Fecomercio estima que o setor apresente alta de 7%, sendo que comércio tradicional deve crescer menos do que a média (6,6%), enquanto o eletrônico deve registrar significativa expansão de 25%. Entretanto, a previsão pode ser comprometida pelo extenso ciclo de altas na taxa básica de juro (Selic), o que pode refletir nos custos dos empréstimos para pessoas físicas.